QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO E MATURIDADE DA EQUIPE: ESTUDO DE CASO EM UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES NO MUNICÍPIO DE DOIS VIZINHOS/PARANÁ

Autores/as

  • Rosângela Gorete Brostolin Centro Universitário UNISEP - Dois Vizinhos
  • Sandra Martins Moreira Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Ponta Grossa
  • Neuzimar Toczek de Sales Secretaria de Estado da Educação e do Esporte - SEED/PR
  • Luiz Alberto Pilatti Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Ponta Grossa
  • Claudia Tania Picinin Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.5935/2763-9673.20210007

Resumen

O termo Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) nos últimos anos vem ganhando representatividade no meio organizacional devido às mudanças na gestão de recursos humanos, possibilitando condições para o desenvolvimento pessoal, segurança, saúde e bem-estar aos colaboradores. Nessa nova visão, a Maturidade da Equipe (ME) é um fator essencial para que a equipe se torne autônoma e atinja altos níveis de produtividade. O presente estudo objetivou analisar a relação entre os níveis de QVT e ME em uma indústria de confecções no município de Dois Vizinhos, Paraná. A pesquisa classifica-se em relação ao objetivo, como exploratória e quanto aos procedimentos técnicos, como um estudo de caso com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado por meio de três instrumentos em forma de questionário. O primeiro questionário baseado no modelo de Walton (1973) para identificar a QVT, o segundo para mensurar ME de Dyer (1995) e o terceiro com questões sociodemográficas. Foram avaliados 86 colaboradores, que representam 85% da população estudada. A idade dos empregados varia de 18 a 65 anos e o gênero feminino representa 69% dos colaboradores. Os resultados mostram que as quatro equipes da indústria são classificadas com maturidade intermediária a elevada e a média final da QVT foi considerada satisfatória para todas as equipes, com índices acima de 50 pontos. Apenas a dimensão “compensação justa e adequada” foi classificada isoladamente como insatisfatória para duas das equipes estudadas, com média inferior a 50 pontos. As demais dimensões foram consideradas com nível satisfatório. Conclui-se que a QVT não apresenta nenhuma relação com a ME, demonstrando não haver influência de uma variável sobre a outra para a amostra estudada. Isso significa que o nível de satisfação do trabalhador em relação às oito dimensões da QVT não apresenta nenhuma influência sobre o nível de maturidade, que por sua vez, envolve a motivação, capacidade, conhecimento e técnica para fazer algo. A ME não apresentou correlação com o perfil da amostra, evidenciando que idade, escolaridade e tempo de empresa não possuem nenhuma influência sobre a Maturidade da Equipe.

Publicado

01-07-2021

Número

Sección

Artigos