Conversão de Demonstrações Contábeis de uma Sucursal Uruguaia: análise sob a perspectiva da Teoria Patrimonial

Autores

  • Karine Eggers Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Ariel Behr Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Simone Leticia Raimundini Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Palavras-chave:

Conversão de Demonstrações Contábeis, Moeda Estrangeira, Variação Cambial, Teoria Patrimonial.

Resumo

Um dos aspectos que a internacionalização das empresas afetou a informação contábil foi a necessidade de uniformizar a moeda entre o país onde está localizada a subsidiária e o país onde está localizada a empresa investidora. Para isto é necessário realizar a Conversão de Demonstrações Contábeis. No Brasil este tema é regulamentado pelo Pronunciamento Técnico 02 emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. A adoção do Pronunciamento Técnico 02 tem efeitos nos saldos das contas patrimoniais e de resultado que, por sua vez, implicam na posição líquida do patrimônio da entidade. O objetivo deste artigo é analisar os efeitos da Conversão de Demonstrações Contábeis, de acordo com o Pronunciamento Técnico 02, de uma empresa brasileira de transportes que possui sucursal no Uruguai. A pesquisa é de natureza qualitativa e exploratória, e a estratégia de pesquisa é o estudo de caso. Os resultados indicam que a Teoria Patrimonial do Proprietário e a Teoria Patrimonial da Entidade estão implícitas no processo de conversão de demonstrações contábeis; a variação cambial do Ativo e do Passivo Exigível afeta o valor do Patrimônio Líquido da subsidiária, logo a riqueza da entidade; assim como os efeitos cambiais nas contas de resultado afetam a Demonstração do Resultado da subsidiária e as demonstrações contábeis da investidora. As principais conclusões são: a conversão de demonstrações contábeis permite analisar, separadamente, os resultados do investimento e a variação cambial líquida entre Ativos e Passivos Exigíveis; possibilita analisar comparativamente os investimentos estrangeiros com os investimentos nacionais e; melhor compreensão das teorias patrimoniais.

Biografia do Autor

Karine Eggers, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Bacharel em Ciências Contábeis, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

 

Ariel Behr, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Bacharel em Ciências Contábeis, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Mestre em Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutorando em Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Professor do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Simone Leticia Raimundini, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Doutora em Administração (UFRGS). Mestre em Administração (UEM). Bacharel em Ciências Contábeis (UEM). Professora do Departamento de Ciências Contábeis, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Publicado

15-01-2014