Investimento externo direto e a inserção internacional dos países em desenvolvimento: a experiência da China e do Brasil

Autores

  • Andréia Polizeli Sambatti UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE
  • Denise Rissato UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE
  • Augusto Cezar Brandenburg UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE

Palavras-chave:

Investimento Externo Direto, Inserção Internacional, China, Brasil

Resumo

O presente trabalho objetiva discutir o papel do investimento externo direto na inserção internacional dos países em desenvolvimento, destacando a experiência da China e do Brasil. Para tanto, adotou-se como procedimento de análise o método comparativo. Conclui-se que a condução, por parte do governo chinês, do processo de abertura e reforma da economia influenciou de forma efetiva no direcionamento e na contribuição do investimento externo direto para a inserção externa mais ativa do país, dada a preferência pela abertura aos investimentos estrangeiros visando incentivar o comércio internacional, por meio da promoção das exportações de produtos de tecnologia avançada. No Brasil, por sua vez, com a abertura econômica, não houve uma política de direcionamento do investimento externo direto para dinamizar a atividade produtiva e gerar novos produtos de exportação, especialmente os de alto valor agregado, pelo contrário, a maior parte desses investimentos foi canalizada para o setor de serviços, como consequência do processo de privatização, assumindo a forma de fusões e aquisições com a compra de ativos já existentes. Além disso, o governo utilizou o investimento externo direto para financiar os déficits em transações correntes e não criou novas competências competitivas para romper com a inserção passiva do país no cenário internacional.

Biografia do Autor

Andréia Polizeli Sambatti, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE

Professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus de Cascavel - UNIOESTE, Brasil.

Possui mestrado em Teoria Econômica pela Universidade Estadual de Maringá - UEM, Brasil.

Desenvolve estudos nas áreas de Macroeconomia e Economia Internacional.

Denise Rissato, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE

Professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus de Foz do Iguaçu - UNIOESTE.

Possui mestrado em Economia Aplicada  pela Escola Superior de Agricultura da Universidade de São Paulo - ESALQ/USP, Brasil.

Augusto Cezar Brandenburg, UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Brasil.

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Publicado

08-03-2012