Compreensão cultural indígena Kaingang como proposta educacional para fortalecer a luta pela terra
Palavras-chave:
Disputa pela Terra. Educação indígena. Cultura Kaingang.Resumo
A disputa pelos territórios é, historicamente, o pano de fundo dos conflitos entre índios e não índios. A educação indígena, ao lado da violência, cumprem papel na domesticação, na dominação e na exclusão dos povos indígenas que se resumem a pequenos aldeamentos, com área restritas de terra. Com o objetivo de problematizar a relação entrea disputa pela terra e o ensino ofertado aos indígenas pelo Estado do Paraná, especificamente, na terra indígena Boa Vista, em Laranjeiras do Sul – PR, lança-se a questão-problema, nesta pesquisa: a proposta de educação desenvolvida na escola Ko’Homu, da terra indígena Boa Vista, dialoga com a cultura da comunidade Kaingang e se propõe construir sua autonomia social? Para entender a questão, aborda-se a história da educação indígena, o conflito pela posse da terra indígena Boa Vista, o descrédito da educação convencional na comunidade indígena e o trabalho pedagógico na escola Ko’Homu. Ficam evidenciados os limites e distância entre a educação desenvolvida em sala de aula com a realidade cultural da comunidade. A principal dificuldade que se apresenta para consolidar e executar uma proposta de educação indígena é a falta de professores indígenas formados para trabalhar na educação indígena, pois o acesso ao
ensino superior não está disponível à comunidade. Em outras comunidades indígenas vizinhas ainda é insignificante o número de estudantes que se preparam para o magistério. Em razão desta carência o espaço é ocupado por professores não indígenas, sem conhecimento da cultura destes povos e sem formação para atender a esta realidade. Ao mesmo tempo que os professores não conhecem a cultura da comunidade, não conseguem estabelecer ligações entre o trabalho escolar, o fortalecimento da cultura
da comunidade e a luta pela terra, entre outras bandeiras da comunidade.
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