Caracterização morfocultural e infecção cruzada de <i>Colletotrichum gloeosporioides</i> agente causal da antracnose de frutos e hortaliças em pós-colheita<p>Morfocultural characterization and cross infection Colletotrichum gloeosporioides causes anthracn

Autores

  • Lucimar Pereira Bonett Universidade Paranaense Campus Toledo
  • Michely Almeida Universidade Paranaense - UNIPAR
  • Rafael Gustavo Alves Gonçalves Universidade Paranaense - UNIPAR
  • Thiago Francisco de Aquino Universidade Paranaense - UNIPAR
  • Juliana Bernardi-Wenzel Universidade Paranaense - UNIPAR

Palavras-chave:

Patogenicidade, crescimento micelial, Colletotrichum.

Resumo

O fungo Colletotrichum gloeosporioides infecta uma grande variedade de plantas em regiões tropicais, subtropicais e temperadas ocasionando consideráveis perdas econômicas em doenças pré e pós-colheita. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a morfologia e a infecção cruzada de isolados de Colletotrichum gloeosporioides obtidos de frutos e hortaliças em pós-colheita. Os isolados foram obtidos de lesões de frutos com sintomas de antracnose e cultivados em meio de cultivo BDA, sendo a avaliação do crescimento micelial realizada por meio de duas leituras diárias do diâmetro das colônias pelo período de quatorze dias e a caracterização morfológica das colônias realizada no final deste período. Para a realização do experimento, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualisado com três repetições por tratamento. Para o experimento da infecção cruzada foram realizados dois ferimentos em frutos sadios nos quais foram depositados blocos de meio de cultura com 6 mm2 contendo os isolados. O delineamento experimental foi em esquema fatorial de 8 x 8, com quatro repetições. As médias de ambos os experimentos foram analisadas por meio do teste de Scott-Knott com 5% de probabilidade. A maioria dos isolados de C. gloeosporioides possuem grande potencial de infecção cruzada, já que foram capazes de causar lesões em frutos de mamão, manga, abacate, chuchu, jiló, pimentão verde e pimenta. Os isolados de frutos de mamão e abacate apresentaram o maior índice de crescimento micelial e os isolados provenientes do chuchu apresentaram o menor. Quanto ao desenvolvimento de lesões, o mamão apresentou-se mais suscetível, com lesões maiores, enquanto que a pimenta cambuci demonstrou-se a mais resistente, apresentando as menores lesões.

Biografia do Autor

Lucimar Pereira Bonett, Universidade Paranaense Campus Toledo

Professora Doutora em Agronomia(Melhoramento Genético Vegetal). Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Paranaense na disicplina de Melhoramento Genético Vegetal. Desenvolve pesquisas com o fitopatógeno Colletotrichum causador da antracnose de frutas e hortaliças.

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Publicado

19-05-2011

Edição

Seção

Artigos - Cultura, práticas sociais, formação humana e desenvolvimento comunitário