Seleção de bactérias degradadoras de petróleo extraídas da rizosfera de Echinochloa polystachya (Kunth) Hitchc.

Autores

  • Suellyn Homan Universidade Positivo
  • Agnes Levandowski Universidade Positivo
  • Leila Teresinha Maranho Universidade Positivo

Palavras-chave:

Poluição, petroderivados, tratamento, rizodegradação, biorremediação.

Resumo

O petróleo trata-se da maior matriz energética mundial, sendo amplamente explorado e, por este motivo, são frequentes acidentes, derramamentos e vazamentos, em que o mesmo entra em contato com o ambiente. Como consequência, são geradas contaminações do solo e da água, afetando, sobretudo, os animais, as plantas e, principalmente, o homem. Diante dessa problemática, torna-se necessário o desenvolvimento de técnicas de remediação que possam degradar ou reduzir os contaminantes presentes no ambiente. Neste sentido, a presente pesquisa tem como objetivo selecionar bactérias com potencial de degradação de petróleo, extraídas da rizosfera de Echinochloa polystachya (Kunth) Hitchc., Poaceae, espécie nativa de terras inundáveis. Experimentos preliminares com esta planta demonstraram sua tolerância a solos contaminados com petróleo e seu potencial fitorremediador. Porém, constatou-se que este processo é intermediado por micro-organismos associados à sua rizosfera. Devido a esse fato, cinco bactérias foram extraídas da rizosfera desta planta, as quais foram caracterizadas morfologicamente por meio de Coloração de Gram, testadas quanto à produção de biossurfactante e analisadas quanto à degradação de petróleo por meio de testes qualitativos e Cromatografia a Gás (CG). As cinco bactérias são Gram-positivas e apresentam diferentes morfologias, sendo três cocos, um estreptobacilo e um estreptococo. Nos testes qualitativos e na CG, todas demonstraram ser promissoras para a degradação de petróleo. Destas, quatro apresentam capacidade de produção de biossurfactante. Estes resultados proporcionaram a seleção de bactérias nativas extraídas de solo contaminado, capazes de degradar petróleo e produzir biossurfactante, podendo ser utilizadas em processos de biorremediação.

Biografia do Autor

Suellyn Homan, Universidade Positivo

Mestre; Bióloga; Programa de Mestrado em Biotecnologia Industrial da Universidade Positivo, UP; Endereço: Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, CEP: 81280-330, Curitiba, Paraná, Brasil; E-mail: su_homan@hotmail.com

Agnes Levandowski, Universidade Positivo

Bióloga; Curso de Ciências Biológicas da Universidade Positivo, UP; Endereço: Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, CEP: 81280-330, Curitiba, Paraná, Brasil; E-mail: agnes_prc@yahoo.com.br

Leila Teresinha Maranho, Universidade Positivo

Drª.; Bióloga; Professor de Ciências Biológicas e Coordenadora Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial da Universidade Positivo, UP; Endereço: Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, CEP: 81280-330, Curitiba, Paraná, Brasil; E-mail:leila.maranho@pq.cnpq.br

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Publicado

22-07-2019

Edição

Seção

Artigos - Cultura, práticas sociais, formação humana e desenvolvimento comunitário