EDITORIAL
Trabalhando com biodiversidade em um
país como o Brasil, que abriga a maior riqueza de ecossistemas em uma das
maiores biodiversidades do mundo, é possível reconhecer a importância de uma
revista científica com a Ambiência.
Esta revista possui uma faceta multidisciplinar
no Setor de Ciências Agrárias e Ambientais, voltada tanto para a divulgação de
pesquisas relacionadas ao aumento da produção agrícola, quanto à preservação e
conservação da natureza.
Neste Setor temos, hoje, quatro dos
cinco programas de mestrados da UNICENTRO que incrementarão ainda mais a
produção científica e tecnológica desta Universidade. Dessa forma,
necessitaremos ainda mais do apoio da Ambiência para a divulgação das
dissertações que já estão sendo geradas.
Sabemos que o crescimento da ciência
brasileira tem sido promovido, principalmente, pelo que é produzido ao nível
dos programas de mestrados e doutorados de suas universidades. Em 2007, dados
publicados pela CAPES e pelo MEC mostraram que a produção científica brasileira
ultrapassou a da Suécia e Suíça, alcançando a 15ª posição. O impacto dos
artigos científicos brasileiros indica que a ciência brasileira, entre 1981 e
1985, publicou 10.833 artigos, sendo os pesquisadores brasileiros referenciados
14.625 vezes, o que resultou num índice de impacto de 1,35. Já entre 2002 e
2005, o mesmo índice passou para 2,95, indicando que, dos 70.003 trabalhos
publicados no período, houve 206.231 citações em periódicos indexados. O que isto
significa? Significa que mais pesquisadores estão usando os trabalhos de
pesquisadores brasileiros para embasar suas próprias pesquisas. A qualidade e o
crescimento da pós-graduação brasileira, e a divulgação do que é gerado nesses
programas, em revistas científicas indexadas como é o caso da Ambiência,
certamente constituem-se fatores responsáveis por essa evolução.
Profa. Dra. Maria Luisa Tunes Buschini
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Biologia Evolutiva
da UNICENTRO
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