Caracterização de reservatórios de gás de folhelho: o folhelho Marcellus e o potencial brasileiro

Autores

  • Pamela Cardoso Vilela Geóloga - Unicamp; Especialista em Engenharia de Petróleo e Gás - Faculdades Integradas de Jacarepaguá - FIJ
  • Alexandre de Castro Leiras Gomes Doutor em Engenharia Química; Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química, Departamento de Processos Orgânicos, Centro de Tecnologia

Palavras-chave:

Reservatórios não convencionais, Formação Marcellus, Gás de Folhelho,

Resumo

Reservatórios de gás não convencional de folhelho são caracterizados por serem porosos, possuírem grandes volumes, porém de baixa permeabilidade, produzindo principalmente gás natural seco. Devido à dificuldade em sua extração, são necessárias técnicas adicionais na produção e estimulação destes reservatórios. O objetivo desta pesquisa foi caracterizar estes reservatórios, por meio do estudo de caso do Folhelho Marcellus. O Folhelho Marcellus é uma unidade estratigráfica formada no Devoniano Médio - Bacia Appalachiana – Estados Unidos da América, em paleoambiente análogo ao observado no Mar do Norte, em ambiente de lâmina d’água estratificada, com depósitos característicos de zonas anóxicas. Além disto, quando possível foi realizada uma comparação das principais características da qualidade dos reservatórios em folhelho da Formação Marcellus, e das principais bacias brasileiras. Apesar do crescente interesse na exploração deste tipo de recurso, são motivo de preocupação os possíveis passivos ambientais que os métodos de estimulação, sobretudo o fraturamento hidráulico (fraking), podem gerar. Entretanto, o potencial deste recurso em algumas bacias brasileiras é grande, sendo assim é importante o avanço nos estudos de novas tecnologias de exploração e produção, que tornem estes reservatórios mais seguros em sentido econômico e ambiental.

 

Biografia do Autor

Pamela Cardoso Vilela, Geóloga - Unicamp; Especialista em Engenharia de Petróleo e Gás - Faculdades Integradas de Jacarepaguá - FIJ

Geóloga formada pela Universidade Estadual de Campinas (2010), Especialista em Engenharia de Petróleo e Gás natural pela Faculdades Integradas de Jacarepaguá (FIJ), e com Mestrado em Ciências (Geologia) em andamento pelo IGEO/UFRJ. Trabalhou como Geóloga I na Weatherford International - Surface Logging Systems, exercendo a função de Geóloga Mudlogger. Atualmente ocupa o cargo de Analista de Pesquisa Energética - Exploração e Produção, na Empresa de Pesquisa Energética (EPE).  Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia Sedimentar e Estratigrafia, Geologia de Petróleo e Análise de Bacias, atuando nos seguintes temas: Análise de Bacias, Estratigrafia, Sedimentologia, Cenozóico.

Alexandre de Castro Leiras Gomes, Doutor em Engenharia Química; Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química, Departamento de Processos Orgânicos, Centro de Tecnologia

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Federal de São Carlos (1992) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003). Em 2007 fez estágio de pós-doutoramento no Instituto Superior Técnico de Lisboa, Portugal, em Processos Industriais de Engenharia Química. É professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1995, onde exerceu os cargos de Coordenador dos Cursos de Graduação em Engenharia Química (por 2 anos) e Engenharia de Petróleo (2006-2011). Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Petróleo e Petroquímica, atuando principalmente nos seguintes temas: Refino de Petróleo, Caracterização de Combustíveis e Catálise Heterogênea.

Publicado

07-10-2015

Edição

Seção

Revisão