Correlações entre a Capacidade de Estocagem Geológica e Criogênica de Gás Natural e as Características das Indústrias de Gás no Mundo

Autores

  • Mario Jorge Figueira Confort EQ/UFRJ e ANP
  • Cheila Gonçalves Mothé EQ/UFRJ

Palavras-chave:

Gás natural, GNL, Estocagem geológica ou subterrânea, Estocagem criogênica, Regressão linear

Resumo

A estocagem de gás natural em estruturas geológicas ou em tanques criogênicos de terminais de liquefação ou de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) é muito relevante em diversos países onde o gás possui importante papel em suas economias. Para países que ainda não possuem armazenagens, como o Brasil, é fundamental observar a já vasta experiência internacional nesta área de forma a planejar o desenvolvimento de seus setores de gás. Assim, este trabalho teve como objetivo identificar por meio de regressões lineares as correlações existentes entre a capacidade de estocagem de gás dos países que contam com essa tecnologia e algumas características dos seus setores de gás, tais como volumes de reservas, produção e consumo, dentre outros. Como resultado, identificou-se, para os armazenamentos criogênicos, maior correlação com o nível de reservas provadas em terminais de liquefação de gás natural e maior correlação com os volumes de importação em terminais de regaseificação. Já para as estocagens geológicas, foram observadas correlações muito altas com o nível de consumo e o grau de desenvolvimento da infraestrutura. Por fim, verificou-se que há pouca correlação entre capacidade de armazenamento e existência de excesso de gás.  

Biografia do Autor

Mario Jorge Figueira Confort, EQ/UFRJ e ANP

M.Sc. e doutorando em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos (TPBQ) da Escola de Química (EQ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Especialista em Regulação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Cheila Gonçalves Mothé, EQ/UFRJ

Professora Titular do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos (TPBQ) da Escola de Química (EQ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Publicado

28-03-2014

Edição

Seção

Artigos