Equações Volumétricas por Classe Diamérica para Algumas Espécies Folhosas da Floresta Ombrófila Mista no Paraná, Brasil

Autores

  • Kleber dos Santos Bolsista de Apoio Técnico do CNPq
  • Carlos Roberto Sanquetta Universidade Federal do Paraná
  • Rozane de Loyola Eisfield Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná
  • Luciano Farinha Watzlawick UNICENTRO
  • Marco Aurélio Busch Ziliotto Indústrias Pedro N. Pizzatto Ltda.

Palavras-chave:

Classes Diamétricas, Espécies Nativas, Floresta de Araucária, Modelo, Regressão.

Resumo

O presente estudo foi realizado com o objetivo de testar modelos matemáticos, encontrados na literatura florestal, para volume individual de fuste, com casca, de espécies folhosas nativas da Floresta Ombrófila Mista (Araucaria angustifolia não foi utilizada no trabalho). A área de estudo está localizada no Município de General Carneiro, Estado do Paraná, onde foram cubadas espécies nativas provindas de 20 parcelas temporárias de 12x12m (144 m²), empregadas para estudos de biomassa e carbono. Através da cubagem rigorosa, da forma relativa (metodologia de Hohenadl), foram obtidos os volumes de fuste, com casca, de 119 árvores (34 espécies) e distribuídas em classes de DAP (diâmetro à altura do peito). As classes diamétricas foram as seguintes: classe 1 - diâmetros inferiores a 15 cm; classe 2 - diâmetros acima de 15 cm e menores de 30 cm; e classe 3 - diâmetros acima de 30 cm. O coeficiente de determinação (R²), o erro padrão da estimativa calculado em percentagem (Syx%) e a análise gráfica dos resíduos foram os critérios utilizados para avaliar os sete modelos testados. Dentre os modelos de melhor ajuste para os grupos de espécies, destacou-se o de Schumacher-Hall como o melhor para a classe 1, tendo obtido um R² de 0,9614 e Syx% de 14,69. O modelo matemático de Naslund obteve o melhor comportamento para as classes 2 e 3. Para a classe 2, o modelo conferiu um R² de 0,9725 e com um Syx% de 8,88, enquanto na classe 3, o modelo atingiu um R² de 0,9943 e seu Syx% foi de 7,16. A análise gráfica de resíduos em função da variável dependente estimada confirmou o bom comportamento dos modelos ajustados ao longo da linha de regressão. Concluiu-se que todos os modelos, exceto o de Husch, que utiliza apenas diâmetro, sem considerar altura do fuste, apresentam boa performance.

Biografia do Autor

Kleber dos Santos, Bolsista de Apoio Técnico do CNPq

Engenheiro Florestal, Bolsista de Apoio Técnico do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Carlos Roberto Sanquetta, Universidade Federal do Paraná

Engenheiro Florestal, Professor do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal do Paraná

Rozane de Loyola Eisfield, Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná

Engenheira Florestal, Consultora da Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná

Luciano Farinha Watzlawick, UNICENTRO

Engenheiro Florestal, Professor do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Estadual do Centro-Oeste

Marco Aurélio Busch Ziliotto, Indústrias Pedro N. Pizzatto Ltda.

Engenheiro Florestal, Indústrias Pedro N. Pizzatto Ltda.

Downloads

Publicado

30-09-2009

Edição

Seção

Artigos